domingo, 6 de fevereiro de 2011

Um capítulo e um comunicado



Olá galera!

Assim como quem vos escreve mudou um pouco, o espaço onde escrevo também vai mudar. Troquei de endereço e de idéias, então deixo aqui uma prévia do conto que escrevia (e que será finalizado na minha outra casa) e lhes deixo o novo endereço, anotem:

Crônicas de um Guerreiro Aprendiz

Espero que gostem de lá.

Um grande abraço à todos e até mais!

Sayonara!


***



Capítulo 12 - Antes do Fim

O corredor era escuro e extenso. James caminhou inseguro. Seu sabre já em sua mão direita, enquanto que a mão esquerda tateava a parede irregular e rochosa do túnel. No final, uma luminosidade tênue e rubra. Estacou de repente ao ouvir passos. Cascos. Avançou de forma furtiva, aguçando os sentidos. Seus dedos apertaram de forma incisiva o punho da espada. Vislumbrou um vulto entrando no corredor. Aumentou sua velocidade e estocou. A criatura ganiu enquanto seu sangue ácido gotejou o solo. James atacara uma besta de chifres e escamas, de grande estatura. O ser atacou com suas garras em um arco largo, mas o corredor apertado atrapalhou o golpe. O jovem estocou novamente e o ser tombou. O primeiro guarda havia caído...

O jovem rapaz olhou para a escada que se seguia ao término do corredor. Tinha mais degraus que ele era capaz de contar, era irregular e trincada, mas ele a subiu sem medo, indo de encontro ao que viesse pela frente.

Temia apenas estar atrasado.

Tropeçou algumas vezes, sua visão obscurecida e enganada pelas sombras irregulares do local. Derrubou mais dois guardas iguais ao primeiro, com golpes rápidos. Sequer parou para checar seus corpos, continuando sua galgada rumo ao seu destino.

Infelizmente, James não esperava que os caminhos se dividissem.

Continua...

sábado, 13 de novembro de 2010

Cerimônia do Chá



Olá queridos leitores e leitoras! Hoje, voltamos com a minha sessão favorita do blog, onde convidados especiais colaboram com esse espaço aqui.

Hoje o convidado é o nosso ilustre leitor e antigo correspondente, André Motta! (André, desculpa, mas eu tinha me esquecido se teu sobrenome era com um T ou dois, rsrsrs). Abração galera, e curtam a colaboração!

Sayonara!


***


Ouroboros.
Um dos símbolos mais antigos da história da humanidade. Um círculo formado por uma serpente mordendo sua própria cauda, caso você não o conheça.
E um dos jeitos mais rápidos e práticos de explicar quem sou.
Não, eu não sou uma serpente e não, eu não estou mordendo meu rabo. Pro inferno com as piadas.
Faz tempo que deixei de achar graça.

Como todo adolescente, eu me achava anormal. E no pior sentido da palavra. Realmente nunca gostei de caminhar com a massa, de ver filmes que fazem sucesso porque fazem sucesso.
Isso faz sentido?

Bem, o caso é que eu sempre achei que tinha algo de diferente. Tinha de ter, não podia aceitar que eu fosse igual àqueles idiotas.
O meu bairro não era muito agitado, de forma que passei muito tempo sem presenciar acidentes, assaltos e outras formas de violência.
(Tirando, claro, os bullyings de sempre).

Mas acho que estou divagando demais e isso pode acabar te deixando sem vontade de continuar lendo.

Colocando em palavras simples e diretas, eu posso literalmente te tirar das garras da morte.

Nessas horas eu gostaria muito de ter nascido numa família diferente, que me matriculasse em um curso de desenho ou pintura.
Eu adoraria poder mostrar a você o que eu vi.

Antes de virar a esquina, eu já estava com uma sensação estranha. Você já deve ter sentido. Uma coisa estranha na altura do peito, que não deixa dúvida nenhuma que tem alguma coisa errada.
Quando eu a virei, parecia estar vendo um filme.
As paredes das casas e a rua ficando azuis e vermelhas, bem como os rostos das pessoas que, correndo de um lado pro outro ou se esticando paradas, tentavam conseguir um ângulo melhor para assistir o “espetáculo”.

Enquanto eu mesmo tentava conseguir um ângulo pra mim, pude ir montando o quebra-cabeças com os comentários avulsos que ia ouvindo.
“...Bêbado...”
“...Imprudente...”
“...Tem a idade da minha filha...”
“...Culpa da prefeitura...”

Quando finalmente consegui ver a cena (marcas de pneu na rua levando a um carro batido em uma cerca, passando por uma ilha formada por uma garota praticamente boiando em sangue), uma outra luz estava se juntando ás duas anteriores. Três, se você contar com a luz alaranjada do Sol poente.

Ela era um azul muito pálido, quase acizentado, e vinha como um cone de cima, praticamente um holofote das nuvens.
E antes que eu pudesse me dar conta que eu era o único vendo isso, lá estava, sobre garota, o Anjo da Morte.

É claro que eu ainda não sabia que era o Ceifador em pessoa; naquele momento, para mim, era só uma pessoa muito alta, vestindo um manto escuro, com um capuz que não me deixava ver seu rosto.
Além das asas angelicais negras e da foice, óbvio.

Acho que eu tenho que admitir que ainda não sabia, mas tive quase certeza.

Conforme eu olhava sem parar para dentro de seu capuz, ele virou pra mim. Sabe aqueles sonhos em que você fica em câmera lenta?
Então, só que no caso eram apenas as pessoas e todo o resto que estavam assim. Eu só estava paralisado de medo mesmo.
Quando olhei melhor, eu pude ver linhas brancas saindo das pessoas, de mim e da garota.
Essa última linha, inclusive, estava passando pela mão esquerda do Ceifador antes de continuar dando a volta pelo corpo da garota.

Eu não sei explicar como eu fiz, eu só quis fazer. Quando vi, a linha que o Anjo estava segurando não era mais a da garota, mas uma partindo do meu braço esquerdo.

Eu não acho que alguma vez ele foi enganado por mim, já que tanto nessa quanto nas outras vezes, ele olhou pra mim, como se esperasse confirmação, antes de cortar a linha com sua foice.

Enquanto essa terceira (ou quarta) luz desaparecia, as pessoas iam voltando a se mover normalmente e o volume do burburinho ia aumentando.

“...Graças a Deus...”
“...Milagre...”

A garota ainda estava no mesmo lugar, mas tinha aberto os olhos e respirava; com dificuldade, mas respirava.
Ela parecia procurar alguém na multidão.

Ainda não tinha pensado nisso. Será que ela viu tudo o que eu vi?

Eu não esperei pra perguntar. Eu corri pra casa, meio desequilibrado.
Levei certo tempo pra me acostumar a correr com um braço inerte.

Atualmente, eu já não escuto nada nem enxergo com o olho esquerdo.
Parece pouco, mas eu tentei selecionar muito quem salvar e até se era eu quem devia estar tomando essas decisões.

Quem merce viver? Quem vai usar de verdade uma segunda chance?
Será que quem precisa de uma segunda chance para dar sentido à sua vida merece-a?

Eu queria alguém para dividir minhas dúvidas. Pra me ajudar com as minhas decisões.
Pra estar do meu lado quando a única linha que me sobrar pra barganhar for a que prende minha alma ao meu corpo.

Mas eu já vi filmes assim, li livros assim. Eu sei o que acontece caso a pessoa errada fique sabendo.
Ou eu viro cobaia, ou uma arma.
E meu dom vai perder o sentido que eu imagino que tenha.

Por essas e outras que eu amo (ou amei) a tecnologia. Não preciso ser um gênio para ter um “Plano B”.

Caso você esteja lendo isto, alguma coisa deu errado. Escolhi mal.

Só peço que você não esqueça do que leu. Não tente me encontrar, não gaste a sua 'chance' nisso.
Lembre-se apenas que houve sim uma pessoa disposta a ajudar.
E dê sentido à sua vida.
Acho que não vou poder estar lá caso você precise de uma segunda chance.


Só pra constar, eu menti duas vezes.
Continue lendo só se quiser saber mesmo.

Eu sempre gostei daqueles filme idiotas.
E eu ainda morro de
rir quando ouço aquela piada.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Por motivo de força maior...


Olá leitoras e leitores!!! Desculpem o atraso no post... olhem bem pra minha cara e vejam porque...
Catapora... sim... catapora aos 24 anos... malditas criancinhas na emergência de pediatria...

Amanhã tem post de conto! Aguardem!

Abraços e fujam da catapora!

Sayonara! o/

terça-feira, 2 de novembro de 2010

DE VOLTA!!!!


Olá queridos leitores e leitoras!!! Nós dobramos mas não quebramos!!! E, finalmente, depois de uma longa espera, os problemas técnicos foram resolvidos, e o blog pode voltar com fúria total!!!!

Aguardem novas atrações, novos colaboradores e muito mais coisas!!!!

Sério, eu já estava agoniado de não postar nada aqui!

Um grande abraço à todos e até quinta-feira, com o retorno dessa bagaça!

Sayonara!

domingo, 5 de setembro de 2010

O Bardo - Capítulo 11

Capítulo 11 - Luz na Escuridão

James acordou subitamente. Não foi nenhum barulho, toque ou sensação que o despertou. Foi como um pressentimento. Acordou bem à tempo de sacar seu sabre e defender a facada que tinha como alvo a sua garganta. No escuro da noite, divisou um vulto esguio, que o atacou mais três vezes. Três estocadas com facas longas, que o jovem conseguiu afastar de seu corpo. Ouviu, à sua esquerda, a aproximação de algo ou alguém pesado, se arrastando e, logo após, percebeu Leto se movimentando na direção do som. Por fim, Lady Sadller se levantou, esquivando-se para a direita, e sacou também seu sabre, o que James percebeu por causa do arrastar da lâmina na bainha.

O garoto foi atacado novamente pelo vulto, conseguindo mais uma vez desviar os golpes. Murmurou consigo mesmo palavras ancestrais ensinadas por Rester. A lâmina de seu sabre brilhou com uma luz branca e fria. A reentrância nas rochas que lhes servira como acampamento noturno fora iluminada. Pôde ver, à esquerda, um demônio de magma combatendo Leto. O monstro tinha um tronco humano deformado e coberto por rocha incandescente. Seus braços eram extensões pastosas do torso, bem como as pernas. A cabeça era pequena, quase sem pescoço, e tinha apenas dois olhos vermelhos e brilhantes. À direita, Lady Sadller lutava contra um soldado trajando armadura de placas, completa, com um brasão estampado em seu escudo pesado. Corvo negro sobre fundo branco.

À sua frente, a caçadora.

Trajando uma armadura completa que, apesar de cobrir todo o corpo, lhe ressaltava as curvas sensuais, estava uma mulher ruiva, de pouco mais de vinte anos. O cabelo preso numa longa trança lhe caía pelas costas, até a cintura. Empunhava duas facas longas e lhe dirigia um olhar que era um misto de luxúria e ódio. Avançou contra o rapaz novamente. James conseguiu desviar três de quatro ataques. O último lhe cortou o ombro esquerdo, fazendo seu sangue quente escorrer por todo o seu braço, até chegar em sua mão e gotejar no solo.

Ouviu um grito de dor. O soldado conseguira acertar um golpe na perna de sua mestra, que caiu se apoiando sobre um joelho. Do outro lado, Leto dançava ao redor do monstro de magma e lhe desferia vários ataques com lâminas de sombras. Focou seu olhar na mulher à sua frente. Ainda sentia sono e cansaço e medo. Sua viagem poderia ter sido um fracasso total e estaria deixando muitas pessoas à própria sorte.

-Menino, sabe que você é mais bonito do que me informaram?

A mulher lhe sorriu um sorriso assassino, avançando mais uma vez. Numa fração de segundo, James decidiu sua linha de ação. Não tentou esquivar ou bloquear. Avançou numa estocada certeira, que acertou a caçadora no lado esquerdo do peito, sobre seu coração.

A ponta da espada não atravessou a armadura.

A caçadora passou por James, tendo conseguido lhe acertar dois cortes, um de cada lado do pescoço, que só não foram suficientes para lhe rasgar as jugulares e lhe tomar a vida pela surpresa de ter sido atingida no coração. O garoto sangrava pouco dos cortes, mas respirava ofegante. Sua espada não mais brilhava. A ruiva era novamente um vulto na escuridão.

Leto atingiu um dos olhos do mosntro, que grunhiu com força, mesmo sem ter uma boca. Foi então atingido de raspão por um potente soco, que queimou o punho de sua armadura de sombras e lhe feriu o antebraço direito. Lady Sadller foi atacada mais uma vez pelo soldado, sendo derrubada no solo. O homem de armadura postou-se sobre ela, pronto para desferir o golpe final com sua lança, quando a mulher cravou a ponta do sabre sobre o pé do oponente. O soldado engasgou de dor, largando a lança e não conseguindo se manter ereto, cambaleou e caiu.

-Uma pena que seu golpe tenha ficado em minha armadura meu amor. Foi preciso, certeiro. Foi lindo. Você definitivamente merece meu beijo.

-Quem disse que sua armadura segurou meu golpe?

A ruiva arregalou seus olhos de puro espanto enquanto sentia seu peito rasgar, de dentro para fora, uma luz branca e fria emanando no local. Branca e fria como a luz que havia na espada do garoto antes do golpe, pensou. Caiu inerte no chão, esvaindo-se em sangue. James correu em auxílio de Leto, fazendo brilhar novamente seu sabre e estocando o outro olho da criatura, que grunhiu mais uma vez e tombou, desfazendo-se em uma poça de lava. Lady Sadller se levantou, dominando seu adversário e deixando-o na ponta de sua lâmina.

Leto trocou um olhar com James. Sorriu.

James caminhou na direção do soldado, removendo seu elmo. Era um homem de trinta e poucos anos, moreno, com os cabelos cortados rentes, imberbe. Chutou o elmo para longe e encostou a ponta de seu sabre na garganta do prisioneiro.

-É melhor começar a falar logo, ou não temos utilidade para você - disse Leto.

O soldado viu-se amedrontado mas, antes que pudesse dizer algo, seus olhos se reviraram, deixando apenas o branco da esclera aparecer. Uma voz gutural pareceu falar por sua boca.

-Essa marionete inútil não me serviu, e a caçadora pereceu. Mas tudo já está adiantado e seguirá como previsto. Desista, filho de Rester. Sua hora está próxima.

Os três ficaram ali parados por mais alguns instantes, enquanto o soldado estrebuchava e morria. Entreolharam-se. James mirou a montanha.

-Parece que vai ser uma longa subida. Lady... sua perna...

Leto colocou a mão sobre o ombro do rapaz.

-Quer que eu cuide dela?

A mulher olhava de um para o outro, sem entender. A compreensão tomou seu rosto quando James assentiu.

O garoto subiria sozinho até o topo.

Continua...

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Como certas coisas não colam...

Olá queridos leitores e leitoras! Como vão? Depois de um tempo longe (um mês contado) eu retorno aqui com esse espaço destinado a contos, histórias, reviews, etc.

Mas primeiro, gostaria de lhes contar um desgosto recente: A operadora VIVO.

Sério, parece, nesse país, que acham que somos palhaços. Liguei várias vezes para o SAC de lá, informando o problema de que o modem da VIVO 3G me impede de conectar em alguns sites. Eles ficam dizendo "ah, é a redução de velocidade de conexão", mesmo quando eu informo que, COM INTERNET DISCADA, que é 4 vezes mais lenta, eu consigo acessar os mesmos.

A maior piada é a seguinte: fui informado que eles "não prestam suporte para sites", mesmo quando um dos sites que não consigo acessar com o modem da VIVO é... O SITE DA VIVO!

Absurdo... realmente absurdo. Dessa forma, retorno com o blog, com minha boa e velha conexão discada (que, ao contrário do inútil modem da VIVO, me permite anexar fotos ao blog).

Grande abraço a todos, e o Bardo volta no domingo!

Sayonara!

PS: A imagem é de Hawke, personagem protagonista de Dragon Age 2, jogo que eu aguardo ansiosamente! Ele usa magia do mal para acabar com pessoas quase tão ruins quanto os prestadores de serviço desse país... e pensar que se eu fizer algo parecido com meus pacientes, serei processado...

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Testando o Blogspot



Olá queridos leitores e leitoras! Tudo bem com vocês? O post de hoje (totalmente fora do previsto) era pra fazer um pequeno teste. Que foi concluído com sucesso, por sinal. Aparentemente, meu modem (VIVO 3G) resolveu que eu não posso postar fotos no blog aqui. MAS, utilizando-me da boa e velha internet banda estupidamente lenta (discadona mesmo), eu consegui. Ou seja: FAIL enorme pra VIVO, enquanto eles não resolvem esse problema pra mim!

Um grande abraço e acreditem, estou trabalhando e pesquisando para fazer melhorias aqui.

Sayonara!

PS: A Foto de o Ezio, de Assassin's Creed II. Me falaram bem do jogo. Eu estou jogando o primeiro, mas achei muito repetitivo, embora não deixe de ser legalzinho.